domingo, 22 de janeiro de 2012

Terminal Intermodal Rodoferroviario alavanca economia

O novo terminal intermodal rodoferroviario que sera inaugurado em Fevereiro, administrado pela empresa Brado Logística, esta habilitado a operar contêineres pela ferrovia no corredor Mato Grosso-Santos, atendendo os terminais de Alto taquari, Campinas e Santos. Sera um dos principais terminais da empresa e poderá concentrar mais de 50 mil conteineres por ano, por cinco anos.
Trará inumeras oportunidades de crescimento no setor logístico para a região, se transformando em um importante centro de escoamento de cargas. Açúcar, carne, papel e citricos até o porto de Santos.
O investimento foi de R$ 10 milhões e possui 242 mil metros quadrados, na segunda etapa, sera para a implantação de um armazém de 5 mil metros quadrados, que fará sinergia com as operações do terminal Rodoferroviario.
Uma disputa entre as cidades Araraquara e Américo Brasiliense, na verdade não implica em nada, ja que o terminal esta entre as duas, o que mais importa é a geração de empregos e as oportunidades de negócios gerados por ele, ambas as cidades por serem vizinhas, estão bem servidas de empresas sólidas e excelentes rodovias, o que faz uma das primeiras opções para empresas de transportes...

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Rumo Logística eleva armazenagem no Porto de Santos

Por EDUARDO MAGOSSI, estadao.com.br, Atualizado: 2/9/2011 19:48

 

A Rumo Logística deve elevar a capacidade estática de seus armazéns localizados no Porto de Santos de atuais 25 mil toneladas para 100 mil toneladas a partir de março de 2012, quando deve ter início a próxima safra de cana-de-açúcar do Centro-Sul. Para isto, estão sendo investidos R$ 40 milhões, de um total de R$ 200 milhões que devem ser investidos no porto pela empresa, braço logístico do grupo Cosan, até 2014.
Segundo Carlos Magano, diretor comercial e de operações do Porto da Rumo Logística, a empresa também irá investir R$ 35 milhões para troca do 'shiploader' (carregador) e outros R$ 3,5 milhões para construir uma cobertura na área de carregamento, o que permitirá um ganho de 90 dias de embarque, que é a média de dias com chuva por ano, que impede o embarque de açúcar. Estas duas medidas irão elevar o potencial de embarque anual da Rumo em 6 milhões de toneladas de açúcar.
'Com a cobertura, iremos elevar a capacidade de embarque em 2,5 milhões de toneladas por ano. Já o novo shiploader irá aumentar a capacidade de carregamento em cerca de 3,5 milhões de toneladas', disse. A expectativa é de atingir uma capacidade de embarque de até 20 milhões de toneladas em dois anos, dobrando o volume embarcado na safra 2010/11, que foi de 10 milhões de toneladas.
O executivo disse que outros R$ 1,1 bilhão estão sendo investidos na aquisição de vagões e locomotivas ferroviárias e na duplicação de um trecho da ferrovia entre o início da Serra do Mar até Sumaré, onde existe um gargalo na via administrada pela ALL. Segundo ele, os 750 vagões e 50 locomotivas já estão em operação e já carregaram na safra 2010/11 50% dos 1 milhão de toneladas transportados pela Rumo Logística no período. 'Do total de nossas operações, já estamos carregando 50% do açúcar via ferrovia e 50% via rodovia', afirma.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uma logística promocional eficiente




A eficiência de uma campanha de marketing resulta de uma série de fatores associados à logística promocional. São movimentados mais de R$ 1 bilhão por ano no Brasil, de acordo com a Ampro – Associação de Marketing Promocional.

Pensando nesse setor que cresce cada vez mais, existem no Brasil alguns operadores logísticos especializados nesse segmento promocional.

O foco dessa logística especializada está no material que dará visibilidade ao produto ou serviço oferecido, toda a parte de banners, folders, amostras grátis, instalações. Ou seja, tudo aquilo que envolve uma promoção, uma ação no ponto de venda.

Em relação ao operador logístico, a operação inicia-se com o recebimento do material, passando pela armazenagem, gestão de estoque até a montagem de kits, transporte e positivação (instalação) nos PDVs – pontos de venda.

Alguns operadores também oferecem ao cliente os serviços de logística reversa, responsável pelo envio dos resíduos e materiais obsoletos das ações a canais adequados.

Além das ações padrão, um bom operador logístico promocional não é simplesmente um intermediário entre o fornecedor do material e o promotor no PDV.

Mas ajuda a desenvolver e gerir as ações desse processo, gerando mais dinamismo e praticidade, facilitando a tomada de decisões do cliente e, consequentemente, melhores resultados.

O grande problema encontrado são os serviços de baixa qualidade, que não atendem à necessidade da maioria das empresas. Infelizmente, ainda há um número reduzido de operadores logísticos promocionais que consegue atender às reais necessidades do mercado, indo além do armazenamento e transporte de materiais.

Se hoje se sabe que as ações promocionais em ponto de venda são mais eficazes que as ações de publicidade, os operadores precisam reformular-se e oferecer serviços adequados a essa demanda.

Não é apropriado ver as empresas investindo cada vez mais na área de marketing promocional e, em contrapartida, operadores oferecendo serviços medianos aos seus clientes.

É necessária uma adequação e apresentação de serviços de alto nível que consigam resultar em ações de sucesso no setor promocional.

Por: Flávio Augusto Abrunhoza Filho, diretor geral e proprietário da Autlog

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Trens modernos

O prefeito marcelo Barbieri debateu, nesta semana, no palacio dos Bandeirantes com o presidente da Hitachi do Japão (área da companhia de trens), Hiroshi Nakayama, instalação em Araraquara de unidade de produção de modernos trens de passageiros, em parceiria com a Iesa.
A reunião informou ao governador Geraldo Alckmin sobre a implantação da fábrica de trens de massa na unidade araraquarense da Iesa, numa parceria. O anuncio oficial pode ser feito em agosto pelo próprio governador, durante as festividades de aniversario de Araraquara.
O projeto da unidade empresarial foi apresentado ao governador na presença do presidente da Hitachi brasil, Toshiro Iwayama; presidente do conselho de administração do grupo iesa, Atilano Oms Sobrinho, e presidente regional para a América Latina de Mitsibishi Corporation, Seiji Shirakivicde, empresa interessada em participar das PPPs (projetos de parcerias público privadas) na área de transporte de passageiros de trem, em linhas regionais e metropolitanas.
Participaram também da reunião os deputados Dimas Ramalho (federal) e Roberto Massafera (estadual) e o responsável pela Investe São Paulo, empresa que viabiliza as PPPs noEstado, Luciano Tavares de Lima, além do gerente do setor de inovações tecnológicas da Hitachi japão, Yoshiyuri Ogura.
Estes modernos veículos ferroviários, incluindo monotrilhos, podem servir regiões metropolitanas de São Paulo, visando a Copa do Mundo de 2014 no Brasil e Olimpiadas de 2016 do Rio de janeiro inserindo Araraquara entre as cidades brasileiras que se preparam para os dois eventos.
Esses veículos também interligarão os aeroportos Viracopos (Campinas), com o de Congonhas (Capital), e atenderão as regiões da baixada Santista e de Sorocaba, entre outras.
Segundo o prefeito marcelo, o presidente mundial da hitach demonstrou interesse em estabelecer a parceria com a Iesa para a construção destes trens em Araraquara. A Hitach é a maior fabrica de trens de transporte de massa e de monotrilhos em todo o mundo e tem faturamento anual anual de U$200 bilhões. Ficou estabelecido que a fábrica será em Araraquara que tem as condições técnicas e logisticas para empresa desse nível

fonte: www.jornaldeararaquara.com.br

quinta-feira, 7 de julho de 2011

PCP - Planejamento e Controle da Produção

Planejamento e Controle de Produção é o departamento que permite a continuidade dos processos produtivos na indústria. Controla a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto no tempo e quantidade certa e com os recursos corretos. Em resumo, o PCP trata dados de diversas áreas, transforma-os em informações, suporta à produção para que o produto seja entregue na data e quantidade solicitada.
Podemos dizer que o PCP estará pronto quando forem respondidas as seguintes questões:
1° O que produzir?
2° Quanto produzir?
3° Onde produzir?
4° Como produzir?
5° Quando produzir?
6° Com o que produzir?
7° Com quem produzir?
A partir da configuração do processo de produção, o PCP irá criar uma carta mapa, documento denominado plano mestre de produção (PMP), que é a diretriz de produção.
Trata-se do conjunto de atividades da administração da produção relacionadas à alocação eficaz e eficiente dos recursos de produção da organização (materiais, máquinas, equipamentos e pessoas) para a produção dos bens e serviços demandados pelos clientes.
Historicamente, com o desenvolvimento da administração científica, as funções de planejamento e controle da produção, antes exercidas de forma empírica pelos supervisores de produção, passaram a ser centralizadas em um departamento específico da fábrica, usualmente denominado PCP.
Em geral, o departamento de PCP dedica-se as atividades mais operacionais como a programação da produção, controle de estoques (matérias-primas, em processo e produtos acabados), emissão e controle de ordens de produção, entre outras atividades do dia-a-dia da produção.
Entretanto, a atividade de planejamento não se limita ao nível operacional. No nível tático-estratégia, a gerência de produção toma decisões de médio e longo prazo que incluem decisões sobre a aquisição de equipamentos e máquinas, contratação de pessoas, administração de materiais e fornecedores, com base em previsões atualizadas de demanda. Este processo de decisão, atualmente denominado Planejamento de Operações e Vendas (POV), envolve, além da Produção, outras áreas da empresa, especialmente as áreas de Vendas e Financeiro.
Do ponto de vista acadêmico, os conceitos e habilidades necessários para o exercício da atividades de PCP são abordados em disciplinas também denominadas Planejamento e Controle da Produção. No currículo de uma disciplina típica de PCP, destacam-se os seguintes tópicos:
- Previsão da demanda
- Planejamento da capacidade de produção
- Planejamento agregado da produção
- Programação mestra da produção
- Programação detalhada da produção
- Controle da produção
Previsão da demanda: os métodos estatísticos e subjetivos de previsão de demanda auxiliam os gerentes de produção no dimensionamento da produção e dos recursos materiais e humanos necessários. A previsão de demanda assume um papel ainda mais importante quando a empresa adota uma estratégia de produção para estoque.
Planejamento da capacidade de produção: a partir da previsão de demanda de médio e longo prazo e da análise da capacidade instalada, determina-se a necessidade de adequação (aumento ou redução) da capacidade de produção para melhor atender a demanda no médio e longo prazo.
Planejamento agregado da produção (PAP): visa determinar a estratégia de produção mais adequada para a empresa. No plano agregado, estão as decisões de volumes de produção e estoque mensais, contratação (ou demissão) de pessoas, uso de horas-extras e subcontratação, contratos de fornecimento e serviços logísticos. Usualmente, o horizonte de planejamento é anual com revisão mensal dos planos. Neste nível de planejamento, as informações de demanda e capacidades são agregadas para viabilizar a análise e tomada de decisão.
Programação mestra da produção (PMP): trata-se da operacionalização dos planos de produção no curto prazo. No programa mestre são analisados e direcionados os recursos (máquinas, pessoas, matérias-primas) no tempo certo para produzir a quantidade necessária para suprir a demanda de determinado período. Nessa etapa, temos uma definição mais precisa dos itens e quantidades de produção e estoques, com um grau de detalhamento maior que o utilizado no planejamento agregado, incluindo não apenas previsões de demanda, como também pedidos firmes e ordens abertas de produção e compras.
Programação detalhada da produção (PDP): é a operacionalização propriamente dita no “chão da fabrica”. Define como a fábrica irá operar no seu dia a dia. As atividades que envolvem a programação da produção são: administração de materiais, seqüenciamento das ordens de produção, emissão e liberação de ordens.
- Administração de materiais: planeja e controla os estoques, defini o tamanho dos lotes, a forma de reposição da matéria-prima e os estoques de segurança.
- Sequenciamento: é a determinação da sequência de execução das operações de produção nas máquinas, visando minimizar atrasos, ociosidades e estoques em processo.
- Emissão de ordens: implementa o programa de produção emitindo a documentação necessária para o inicio das operações e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis.
Em sistemas de produção repetitiva (alto volume, baixa variedade), a programação detalhada é orientada por regras mais simples e visuais como os sistemas de produção puxada tipo Kanban. Por outro lado, em empresas de produção intermitente (baixo volume, alta variedade), a atividade de programação detalhada torna-se mais complexa, dificultando a sincronização das operações para redução de custos, atrasos e tempos de fluxo das ordens. Neste ambiente, a atividade de programação pode ser apoiada em software específicos de programação da produção.
Controle da produção: é a última etapa do PCP e consiste no acompanhamento dos processos produtivos a fim de verificar o andamento da produção conforme o planejado, ou seja, verificar se o que foi decidido no plano agregado, programa mestre e programação detalhada está sendo realizado. A partir do apontamento da produção (tempos e rendimentos do processo), o PCP acumula dados atualizados dos processos para utilização nas decisões futuras.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Ampliação de Centro Logístico gera empregos e perspectivas de novos investimentos

A aposta de São Carlos em se tornar uma referência para os empreendimentos de logística está dando certo. O Centro localizado às margens da rodovia SP-318, em São Carlos, com acesso às principais rodovias do país, passa por ampliação, que chegou a gerar 160 postos de trabalho, segundo informa o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Ciência e Tecnologia, Marcos Martinelli. "Hoje, na fase final de obras, são 100 pessoas trabalhando no local. Além disso, uma nova empresa irá se instalar no complexo de logística localizado na SP 318, com estimativa de gerar até 60 novas vagas de trabalho", comenta. Parte do projeto de ampliação do condomínio vai atender a MUV Indústria e Comércio, que atua no mercado de produção em termoplástico injetado, para diversos segmentos. A empresa está dobrando sua capacidade de produção na sua fábrica em Cotia (SP) e escolheu o local como estratégico para a sua armazenagem por ser uma das fornecedoras brasileiras de peças para a Electrolux. Com a ampliação, o condomínio passará a ter 63,7 mil m² de área construída de um potencial de construção de 75 mil m². A área total do condomínio logístico é de 120 mil m². "O grupo Laguna, responsável pelas obras no condomínio, amplia os galpões instalados na rodovia SP 318 para atender a demanda crescente por edificações para locação, que atendam às necessidades dos clientes", afirma. Segundo Martinelli, o complexo praticamente dobrará de tamanho e vem gerando oportunidades de trabalho em todas as áreas. O secretário lembrou que o prefeito Oswaldo Barba trabalha intensamente pela duplicação da rodovia Thales Lorena Peixoto Júnior, contando com o apoio também do vereador Antonio Carlos Catharino (PTB) e do deputado federal Newton Lima Neto (PT). "A duplicação da SP-318 vai tornar o condomínio logístico ainda mais atraente às empresas que necessitam armazenar e, após, escoar com dinamismo essa produção", explica o secretário. O Condomínio Logístico foi inaugurado em julho de 2009 para atender às necessidades da Electrolux do Brasil. Esse centro de distribuição é responsável pelo despacho de lavadoras de roupas e fogões para o Brasil, países do Mercosul e Andinos. "Estamos atraindo investimentos para a região e isso nos garante obras e empregos de qualidade para a população. A duplicação da SP 318 vai coroar esse processo de desenvolvimento organizado pelo poder público municipal", finalizou o prefeito Barba.



Por Rodrigo Batista- colocaborador doblog

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quem quer ser um caminhoneiro?

A crise da empregabilidade no Brasil está se agravando e o setor de transporte de cargas e logística é uma das vítimas mais evidentes do problema. Por alto, cerca de 10% da frota de caminhões das empresas estão ociosos por falta de motoristas.
Somente no Mato Grosso, um dos principais centros logísticos do País, as transportadoras estão com cerca de mil vagas em aberto, sem pretendentes e sem candidatos para preenchê-las.
Mas, afinal, o que está acontecendo com esta profissão tão conhecida de todos. Será que ninguém mais quer ser caminhoneiro no Brasil? Parte desta resposta está na boca dos motoristas de caminhões que o Portal Transporta Brasil entrevistou na última semana. Em sua maioria, os profissionais estão cansados das condições de trabalho que a profissão oferece.
A própria carreira está em baixa, com sua imagem arranhada e com falta de motivação e atrativos para novos adeptos, fator que atrapalha a formação de toda uma nova geração de caminhoneiros.
De fretes baixos a estradas ruins, passando pelo roubo de cargas, pelas péssimas condições para a descarga de mercadorias, os maus tratos por parte de alguns embarcadores e pela falta de perspectivas, o caminhoneiro brasileiro hoje não quer recomendar a carreira, não quer passar seu legado profissional para os filhos.
“Prefiro que meus filhos estudem e não passem pelo que passei”, respondem os caminhoneiros em uníssono. Mas quem estuda não pode ser caminhoneiro? Esta profissão não requer um bom nível de conhecimento e formação.
Parece que os valores estão deturpados e que o transporte e a logística brasileira terão que fazer muito mais do que organizar eventos com palestras para expor o problema ou manter o assunto em pauta em seus veículos de comunicação. O problema é basal, requer soluções drásticas que não aparecerão em curto prazo.
Onde estão as cabeças pensantes do setor, que podem ajudar a propor novas soluções?